quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Bactéria esquisita abre novas possibilidades para vida extraterrestre

Reprodução
Micróbio usa arsênico como alimento, algo inédito no nosso planeta

Não é desta vez que a Nasa (agência espacial dos EUA) anuncia a descoberta de vida fora da Terra – especulações sobre o assunto ganharam força nesta semana, depois de o órgão chamar a imprensa para uma entrevista coletiva para "discutir uma descoberta em astrobiologia com consequências para a pesquisa de provas da existência de vida extraterrestre".

Em vez de um extraterrestre, o que foi descoberto foi uma bactéria capaz de alimentar-se de arsênico. O estudo, financiado pela Nasa, redefine o que a ciência considera como elementos necessários para a vida, como carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, fósforo e enxofre. A pesquisa revela que esses micróbios vivem em arsênico e também crescem incorporando o elemento em seu DNA e membranas celulares.

Ariel Anbar, coautor do estudo, diz que "o que é novo aqui é o arsênico sendo usado como tijolo pelo organismo".

– Nós sempre tivemos a ideia de que a vida existe com estes seis elementos sem exceção, mas veja só, talvez haja uma exceção.

A descoberta foi feita por Felisa Wolfe-Simon, uma ex-cientista do grupo de pesquisas de Anbar, na Escola da Exploração da Terra e do Espaço da Universidade Estadual do Arizona. Apesar de não ser exatamente sobre vida extraterrestre, a descoberta pode mudar a forma como os pesquisadores analisam o assunto, diz o pesquisador.

– A vida como nós a conhecemos requer esses elementos químicos específicos e exclui outros. Mas essas são as únicas opções? Como a vida pode ser diferente? Um dos princípios que guia a busca por vida em outros planetas é a "busca por elementos" [como o carbono]. O estudo mostra que nós devemos pensar mais sobre quais elementos buscar.

Mas ele reconhece que será necessário dar um grande salto para se descobrir vida extraterrestre.

– Estamos mais no começo de tudo. Talvez haja outras exceções sobre as quais devamos pensar a respeito. Somos muito influenciados pela vida como conhecemos. Quanto a vida pode ser diferente e ainda funcionar?

Alguns anos atrás, Wolfe-Simon, Anbar e o colega Paul Davies começaram a discutir a ideia de que formas diferentes de vida possam existir na Terra, mas por outras regras biológicas, uma noção conhecida informalmente por cientistas como "vida estranha".

O trio de cientistas publicou em 2009 a hipótese de que o arsênico, que aparece diretamente abaixo do fósforo na tabela periódica, poderia substituir o elemento em formas de vida terrestres. Wolfe-Simon saiu a campo para testar sua teoria, em colaboração com Ronald Oremland, um renomado especialista mundial em microbiologia.

Ela recolheu sedimentos do lago Mono, conhecido por seus altos índices de sal e arsênico, no leste da Califórnia, e levou o material para o laboratório. Wolfe-Simon conseguiu fazer crescer no laboratório uma bactéria conhecida como a cepa GFAJ-1, da família Halomonadaceae gamoproteobacteria.
A descoberta pode abrir novos caminhos na pesquisa de doenças e possivelmente novos capítulos em livros de biologia, diz o pesquisador. .

– Às vezes você pensa que algo não vai funcionar, mas aí você procura e às vezes encontra. E então você percebe, 'oh, eu não entendia as coisas tão bem quanto pensava'. Isto acontece todo o tempo na ciência. É o que torna as coisas divertidas.

sábado, 27 de novembro de 2010

Cassini detecta oxigênio em lua de Saturno

Cassini detecta oxigênio em lua de Saturno


Cassini detecta oxigênio em lua de Saturno

A sonda espacial Cassini detectou uma atmosfera muito tênue, conhecida como exosfera, na lua Reia, de Saturno.

A atmosfera contém oxigênio e dióxido de carbono.

A lua Reia tem 1.528 km de diâmetro. A imagem foi captada a uma distância de aproximadamente 30.000 km.

Oxigênio em outros mundos

Esta é a primeira vez que uma sonda espacial registra diretamente uma atmosfera contendo moléculas de oxigênio em um mundo além da Terra.

Medições de oxigênio em outros corpos celestes, feitas anteriormente, haviam sido baseadas em imagens de telescópios, como o Hubble.

A descoberta ainda não é capaz de colocar Reia como um alvo mais interessante do que outras luas de Saturno, como Encélado, onde já foram detectados ingredientes da vida, ou Titã, onde cientistas acreditam que pode haver alguma espécie de vida.

Isto porque a "atmosfera de oxigênio" é muito tênue - as medições indicam uma concentração de oxigênio 5 trilhões de vezes menor do que o oxigênio presente na atmosfera da Terra.

Além disso, o oxigênio gerado na Lua parece ser constantemente perdido para o espaço.

Oxigênio extraterrestre

O oxigênio em Reia parece surgir quando o campo magnético de Saturno gira sobre a lua.

Partículas energéticas presas no campo magnético do planeta salpicam a superfície da lua, que é coberta por gelo de água, causando reações químicas que decompõem a superfície e liberam oxigênio.

A fonte de dióxido de carbono ainda é uma incógnita.

"Os novos resultados sugerem que a química ativa e complexa envolvendo o oxigênio pode ser bastante comum em todo o Sistema Solar e até mesmo no universo," disse Ben Teolis, da equipe da sonda Cassini. "Essa química pode ser um pré-requisito para a vida. Todas as evidências coletadas pela Cassini indicam que Reia é muito fria e desprovida da água em estado líquido necessária para a vida como a conhecemos."

Outros cientistas, contudo, já especulam sobre formas exóticas de vida no espaço , diferentes da vida que conhecemos.

Fonte

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Sonda japonesa traz partículas de asteroide para Terra

Hayabusa terminou uma missão de sete anos no espaço em junho

Jaxa/AFP

A Jaxa (agência de exploração espacial japonesa) anunciou ter confirmado a presença de 1.500 partículas de asteroide em amostras tiradas pela sonda Hayabusa, que fez uma viagem de sete anos pelo espaço. É a primeira vez que matérias tiradas diretamente de um objeto do espaço que não seja a Lua são trazidas à Terra.

As 1.500 partículas são todas muito pequenas, o que exige tecnologias especiais para análises mais avançadas, explicou a agência. Agora, os cientistas vão usar esses dados para buscar pistas sobre a formação da Terra e do Sistema Solar.

Também analisarão o que poderá ser feito caso o planeta corra o risco de ser destruído pelo impacto de um asteroide (objetos espaciais metálicos e rochosos que fazem sua órbita em torno do Sol, mas são muito pequenos para serem considerados planetas).
A cápsula com o conteúdo das partículas foi recuperada em junho passado no deserto australiano, após ter sido largada pela sonda Hayabusa, durante o retorno à Terra. A sonda desintegrou-se na atmosfera, concluindo uma viagem de sete anos e 6 bilhões de km percorridos no espaço.

A sonda, lançada em 2003, aterrissou em 2005 em um corpo celeste denominado Itokawa, cuja idade é de vários milhões de anos, com a missão de recolher matéria para estudo.

Em seguida, a sonda foi obrigada a superar inúmeros problemas técnicos, entre eles a gravidade fraca presente na superfície do pequeno asteroide. Dificuldades de telecomunicações com a sonda, avarias nos motores, baterias e outros equipamentos forçaram os técnicos a adiar por três anos sua volta, com a viagem se transformando em verdadeira odisseia.

FONTE

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Astrônomos conseguem fazer 'fotos de infância' de um buraco negro

Astrônomos conseguem fazer 'fotos de infância' de um buraco negro

Nasa/AP

Cientistas podem ter obtido imagens de um buraco negro recém-saído de seu parto violento.

Depois de observar uma estrela próxima explodir como supernova em 1979, astrônomos acreditam agora que a morte estelar não foi do tipo comum. A explosão foi grande o suficiente para produzir um buraco negro. Os pesquisadores acreditam que foi mesmo isso o que ocorreu porque alguma coisa está consumindo os vestígios gasosos da estrela destruída.

Nos últimos 30 anos, desde que a luz da explosão da estrela chegou à Terra, buraco negro bebê comeu o equivalente a uma massa terrestre, disse o astrofísico Avi Loeb, da Universidade Harvard. Ele é coautor do artigo publicado no periódico New Astronomy a respeito da descoberta.

Em escala cósmica, a massa da Terra não é muita coisa para comer, mas do nosso ponto de vista é algo espantoso, disse a astrofísica Kimberly Weaver, da Nasa.

Buracos negros são regiões distorcidas do espaço onde a matéria atinge um estado tão denso que nada - nem mesmo a luz - é capaz de escapar. Nesse caso, o que os cientistas observam é a energia liberada pela matéria que é acelerada ao cair na direção do abismo.

Ao continuar a seguir o "recém-nascido" - que está a 50 milhões de anos-luz - astrônomos poderão aprender mais sobre a evolução desse tipo de fenômeno. De acordo com outro autor do estudo, Dan Patnaude, também será possível determinar quanto material sobrou da explosão da estrela.

Esse buraco negro tem cerca de cinco vezes a massa do Sol, e a estrela que o originou tinha talvez 20 massas solares.

As imagens foram feitas pelo Telescópio Espacial Chandra de Raios X. Existe uma explicação alternativa para o fenômeno observado: o nascimento de uma nuvem de vento de pulsar, como a nebulosa do Caranguejo. Mas Patnaude acredita que o buraco negro é mais provável.

domingo, 14 de novembro de 2010

Mistério no céu do Tauá assusta moradores

Duas novas aparições essa semana em Santo Antônio

Na última quarta-feira, 10, a equipe do DIÁRIO esteve nas localidades de Tracuateua da Ponta, Santa Rita e Trombetas e conseguiu um novo relato de aparições de um Ovni ocorrido na semana passada. O outro avistamento foi o de um casal de irmãos adolescentes. Na primeira aparição dos OVNIs, eles estavam no carro da família e foram seguidos por quase cinco minutos por uma das aeronaves. Eles puderam observar com detalhes a base da suposta nave. Até hoje os dois irmãos não conseguem esquecer o que ocorreu e só dormem na companhia dos pais.

A família Barata estava reunida na varanda da casa de Terezinha Barata, avó de Marison Luan Barata Rabelo, de 13 anos, e Luciane da Costa Barata, de 15, montando uma árvore de Natal e conversando. No primeiro contato, a mãe dos adolescentes ficou relutante em deixar que eles falassem sobre o fato ocorrido em 25 de outubro. “Muita gente não acredita e eles pode ser tratados como mentirosos. Além disso, meu filho é menor e não pode dirigir o carro”, argumentou Luciane Rabelo, de 32 anos.

A família de evangélicos não esquece o que ocorreu e recorda como os dois irmãos chegaram à casa. “Eles estavam muito assustados, nervosos. Até hoje eles não conseguem dormir sozinhos. Têm de dormir comigo e meu marido”, afirma a mãe.

Meio ressabiados, os dois irmãos relataram o que viram naquela noite. “Pensamos que era um avião que ia cair, porque estava muito baixo. Vinha pelo meio das árvores descendo. Paramos o carro e vimos ele levantar de novo. Eu vi um ‘x’ torto embaixo da nave. De longe, parecia um ônibus cheio de luzes. Aí desceu com tudo na mata. Estava em cima das árvores, longe, uns 50 metros do carro”, recorda Luciane. “Ele foi se aproximando da estrada. Era arredondado embaixo com luzes do lado que ficavam vermelhas, azuis e amarelas. Era muito maior que o carro. Deu duas voltas em torno do carro e quando ia dar a terceira volta desligamos o motor. Eu disse pro meu irmão para irmos embora. Daí ele sumiu de repente. Quando chegamos aTracuateua, várias pessoas estavam fora de casa vendo as naves”.

O mais recente avistamento ocorreu na última segunda-feira, 8. O microempresário Ronaldo Silva Souza, de 32 anos, conta que vinha fazendo brincadeiras e “encarnando“ em amigos e moradores da Vila dos Remédios. “Esse pessoal tá ficando é doido”, dizia. “Parece que não sabe o que é um avião”, falou para um amigo. Eu estava achando que era mentira, que queriam aparecer”, frisou Ronaldo. Mas o que ocorreu na noite da última segunda-feira dificilmente ele vai esquecer.

Ronaldo vinha para Belém e combinou com um amigo, Nazareno, para levá-lo até Santo Antônio do Tauá, onde pegaria um ônibus para Belém. Eram por volta das 18h30 e choveu no caminho. Pararam em uma área coberta e depois seguiram viagem. “Estavamos na estrada do ramal do 23 e vínhamos conversando. Já era quase 19h. Uma hora, virei o rosto pro lado para poder ouvir o que ele estava falando. Quando olhei para as árvores, vi aquele negócio”, relembra Ronaldo.

O microempresário se assustou e avisou Nazareno. “Vi o objeto fixo no meio da copa das árvores. Tinha um foco forte e luzes que mudavam de cor. Não era helicóptero, Ficamos com medo, nos afastamos e esperamos ver se subia ou travessava a estrada. Mas não vimos mais nada, nem o tamanho.

Aparições diferentes do Chupa-Chupa

Para o ufólogo Daniel Rebisso, os casos de 1977 e 1978 em Colares e outras cidades fazem parte da fenomenologia ufológica. Porém, ele ressalta que os relatos atuais são outros, comparados aos ocorridos 33 anos atrás. Ou seja: não ocorreram fatos semelhantes ao fenômeno Chupa-Chupa. “Essa região faz parte desse cenário de avistamentos. Mas hoje está tudo globalizado. Se ocorresse algo como em 77, todo mundo saberia. A coisa seria difundida rapidamente. Isso tudo [aparições] não deve se fixar na materialidade, e sim na impressão espiritual de quem a vivencia. Hoje há muitos vídeos na internet. Mas quando há muitos detalhes, engenharia, a gente sabe que não são fenômenos ufológicos. O pensamento deles é muito diferente”, argumenta Rebisso.

Daniel diz que alguns estudiosos da ufologia apostam que os OVNIs e seus supostos tripulantes estão aqui para nos observar, ver as mudanças e a evolução do homem. “Desde 1950, após a Segunda Guerra Mundial, eles têm aparecido sempre de forma evasiva, sem muito contato. Não se deixam tocar”, destaca.

“São sinais no céu. Temos Nostradamus, 2012 chegando [há uma profecia do povo Maia que diz que em 2012 ocorrerá um grande cataclisma que destruirá a Terra]. Pode ser o sinal que alguma coisa está por vir. Mas o que vale muito mais que uma foto é a experiência de cada um. Eles estão querendo suscitar questionamentos e preparar os homens para dizer que não estamos sós no universo”, conclui.

A assessoria da Aeronáutica foi contatada para emitir uma nota, via e-mail, sobre a movimentação de aeronaves sobre Santo Antônio do Tauá no dia 25 de outubro. Até o fim da edição de ontem não houve resposta.

ENTENDA O CHUPA-CHUPA

O município de Santo Antônio do Tauá fica a 36 quilômetros da sede de Colares, município paraense que ficou famoso no após os relatos de um fenômeno ufológico ocorrido nos anos de 1977 e 1978, conhecido como Chupa-Chupa - o apelido dado pela população paraense às ocorrências de supostos ataques de extraterrestres ocorridos em Colares. As vítimas do Chupa-Chupa relatavam que feixes de luz disparados por OVNIs machucavam as pessoas. As lesões se assemelhavam com “furos” feitos por queimaduras. Muitos dos ataques ocorriam mais de uma vez ao dia. Daí a expressão “Chupa-Chupa”.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Astrônomos descobrem bolhas gigantes na Via Láctea

Marcas podem ser resíduos de um buraco negro no coração da galáxia

Nasa
As bolhas, que teriam vários milhões de anos, se estendem sobre mais da metade da base da Via Láctea


Duas misteriosas bolhas gigantes, que estão unidas e emitem raios gama, foram descobertas no centro da nossa galáxia, a Via Láctea, anunciaram astrônomos americanos nesta terça-feira (9).

As bolhas, que abrangem 50 mil anos-luz (distância percorrida pela luz em um ano no vácuo), podem ser resíduo da erupção de um buraco negro gigante no coração da galáxia.

Doug Finkbeiner, astrônomo do centro de astrofísica da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, disse que as causas exatas do aparecimento das bolhas são incertas.

- O que observamos são duas bolhas que emitem raios gama e que se estendem por 25 mil anos luz, respectivamente, ao sul e ao norte do centro da Via Láctea, e que não compreendemos totalmente sua natureza e origem.

As bolhas, que teriam vários milhões de anos, se estendem sobre mais da metade da base da Via Láctea, da constelação de Virgem à constelação de Grou.

Finkbeiner e seus colegas Meng Su e Tracy Slatyer, ambos de Harvard, se basearam em dados acessíveis ao público obtidos a partir do telescópio Fermi, lançado em 2008 pela Nasa (agência espacial americana).

Esse telescópio espacial é mais sensível às emissões de raios gama graças a um detector de altíssima definição, que varre o céu a cada três horas.

Os astrofísicos continuam analisando o fenômeno para tentar compreender melhor sua origem.

As bolhas emitem as radiações gama mais poderosas já detectadas na Via Láctea, segundo os pesquisadores. O trabalho da equipe será publicado na revista científica Astrophysical Journal.

FONTE

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Pentágono tenta descobrir causa de rastro misterioso no céu da Califórnia

Imagem parece de lançamento de foguete, mas autoridades descartaram.
Analista de segurança diz que pode se tratar de ilusão de óptica.


Autoridades dos EUA tentam descobrir o que provocou uma trilha de vapor no céu, semelhante à deixada pelo lançamento de um míssil, na costa sul da Califórnia. A imagem foi registrada em vídeo no final da tarde de segunda-feira (8).

O coronel David Lapan, porta-voz do Pentágono, disse que nenhuma agência do Departamento de Defesa tinha marcado lançamentos de mísseis ou foguetes para a data.

Ele afirmou que "nada leva a crer" que se trate de um lançamento.

A imagem foi feita por um helicóptero da TV KCBS. Ela mostra um rastro que aparentemente se levanta da água, a cerca de 50 km a oeste de Los Angeles e ao norte de Catalina Island. Não ficava claro se ela saía do solo ou do céu.

Especialistas disseram que o rastro não parecia semelhante ao provocado por mísseis.

Jim Pike, um analista de segurança, disse à TV que poderia se tratar de uma ilusão de óptica provocada pela luz do sol poente refletindo sobre a turbina de um avião.

FONTE E VIDEO



segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Grande Colisor de Hádrons cria 'mini-Big Bang'

Uma das colisões de íons de chumbo produzidas no LHC

LHC cria mini Big Bangs e não destroi a Terra

O maior acelerador de partículas do mundo, chamado Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), atingiu um feito inédito ao conseguir criar um "mini-Big Bang", colocando em choque íons de chumbo.

Antes, os cientistas que trabalham na gigantesca máquina - localizada em um túnel de 27 quilômetros na fronteira entre França e Suíça - conseguiam apenas colidir prótons.

Esse tipo de colisão poderia ajudar a encontrar a partícula Bóson de Higgs, que é considerada uma chave para explicar a origem da massa, e descobrir sinais de novas leis da física, como o modelo-padrão chamado supersimetria.

No entanto, durante quatro semanas, cientistas do LHC vão se concentrar em analisar os dados obtidos pela colisão de íons de chumbo.

Dessa maneira, eles esperam aprender mais sobre o plasma que deu origem ao Universo, um milionésimo de segundo após o Big Bang, há 13,7 bilhões de anos.

Um dos sistemas do acelerador foi criado especificamente para colidir íons de chumbo. Um dos responsáveis por essa área, David Evans, da Universidade de Birmingham, disse que as colisões conseguiram gerar as maiores temperaturas e densidades já criadas em um laboratório.

"Estamos muito empolgados com essa façanha", disse Evans. "Esse processo foi feito com total segurança em um ambiente controlado, gerando bolas de fogo incrivelmente quentes e densas, com temperaturas acima de 10 trilhões de graus Celsius, um milhão de vezes mais quente que o centro da Terra."

Sopa de partículas

"Nessas temperaturas, até mesmo prótons e nêutrons derretem, resultando em uma densa sopa de (partículas) quarks e glúons, conhecida como plasma quark-íon." Quarks e glúons são partículas subatômicas, ou blocos que constroem a matéria.

Nesse estado, essas partículas não se atraem mais uma pela outra. Segundo o cientista, os físicos esperam aprender mais sobre a força que liga os núcleos dos átomos e que é responsável por 98% de sua massa.

Depois que terminar a colisão de íons, o LHC - que é operado por cientistas do Centro Europeu de Investigação Nuclear - voltará a colocar prótons em choque

FONTE

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Robonauta é o 1º androide que viajará à Estação Espacial Internacional

WASHINGTON - O androide Robonauta será o primeiro robô da história a viajar para o espaço com a missão de ajudar na manutenção da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).

AP/Nasa/Robert Markowitz

A ISS, que este ano completa uma década com tripulação a bordo, já recebeu cerca de 200 visitantes de 15 países, mas todos humanos. O robô de última geração apelidado de R2, igual ao seu "alter ego" da saga "Guerra nas Estrelas", não vai retornar à Terra. Como fruto da atual geração tecnológica, ele já aderiu às últimas tendências e tem até conta no Twitter, a partir da qual narrará sua aventura espacial.

Um dos exemplares do androide partirá a bordo da nave Discovery, missão que não será lançada antes do dia 30, e enquanto isso passa por testes no laboratório Destiny, onde engenheiros da agência espacial americana lhe dão novas tarefas.

Os cientistas querem estudar como o robô responde à gravidade e como é para os astronautas trabalhar lado a lado com um androide, situação que até recentemente pertencia ao universo da ficção científica. Por enquanto, viaja apenas o tronco do Robonauta, mas suas extremidades inferiores já estão sendo desenvolvidas.

Fabricado com fibra de carbono niquelado e alumínio, o R2 pesa 136 quilos e tem cerca de um metro da cintura à cabeça e 60 centímetros de ombro a ombro. Também conta com braços extensíveis (que se recolhem e aumentam), mãos com mobilidade rotacional e cinco dedos com capacidade para recolher até 2,5 quilos cada.

A cabeça do androide é formada por um capacete de ouro com vidro fumê na altura dos olhos, que abriga um equipamento de visão. O Robonauta tem cinco câmeras, duas para captar imagens exteriores, duas auxiliares e uma infravermelha instalada na boca.

O robô pensa, literalmente, com o estômago, já que o tronco é o único lugar com espaço suficiente para instalar os 38 processadores para PC que lhe dão capacidade operacional. Além disso, leva uma mochila que abriga o sistema de conversão de energia, onde ele pode ser ligado e desligado, o que deve servir para armazenar suas baterias durante expedição por algum planeta.

De acordo com o desempenho do R2, a Nasa deve atualizar seu software e talvez um dia o permita sair da ISS para ajudar astronautas a fazer reparos ou trabalhos científicos.

O androide já passou por uma grande quantidade de testes até ficar pronto para essa missão. Entre as provas, estão as de vibração, resistência ao vácuo e à radiação. Os materiais que o compõem atendem a requisitos de segurança, e uma cobertura foi adicionada para reduzir possíveis interferências eletromagnéticas.

"Esse projeto é um exemplo de que a nova geração de robôs pode trabalhar na Terra e no espaço, não substituindo o homem, mas funcionando como um parceiro que possa desenvolver tarefas fundamentais de apoio", disse John Olson, diretor do Gabinete de Sistemas de Integração de Exploração da Nasa.

A história do Robonauta remonta a 1997, quando a agência espacial cogitou construir um humanoide para auxiliar os astronautas em determinadas tarefas, com a ideia de que "um par de mãos" a mais seria muito útil.

O robô também foi projetado para realizar determinadas tarefas que podem ser perigosas à tripulação, ou mesmo para o inverso: trabalhos rotineiros que tomam muito tempo aos astronautas, que nesse período poderiam desempenhar atividades mais importantes.

O primeiro resultado dessa ideia foi o R1, irmão mais novo do R2, um protótipo capaz de executar tarefas de manutenção e usar rodas em uma plataforma para, por exemplo, explorar a superfície da Lua ou de Marte, a próxima grande meta da Nasa.

No entanto, o R1 não passou de um protótipo, e o projeto foi interrompido em 2006, até que nesse mesmo ano a General Motors mostrou interesse em participar da criação do robô, e um ano mais tarde foi assinada uma parceria com a agência espacial.

Em fevereiro de 2010, o R2 foi apresentado oficialmente, com uma tecnologia mais avançada e competências até hoje nunca vistas em um androide. A Nasa está animada com esse empreendimento, que pode ser o início de uma nova era de exploração espacial para estudar objetos próximos à Terra, como asteroides, cometas e eventualmente chegar a Marte.

FONTE

Mistérios sobre a existência de extraterrestres são o destaque do Câmera Record

Mistérios sobre a existência de extraterrestres são o destaque do Câmera Record
Veja depoimentos de quem diz ter ficado frente a frente com seres de outro planeta. Não perca, nesta sexta-feira (5), após A Fazenda.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

HUBBLE ULTRA DEEP FIELD

HUBBLE ULTRA DEEP FIELD
A foto mais importante já tirada pela Humanidade"

Este é apenas um pequeno trecho do ínfimo ponto do céu que o telescópio Hubble apontou por onze dias, em setembro de 2003, alcançado a imagem de dez mil galáxias há 78 bilhões de anos-luz* e descobriu o ULTRA DEEP FIELD, que é simplesmente a maior distância que já podemos ver do universo, mais de 10 mil galáxias estão nesta imagem, cada ponto, cada borrão é uma galáxia inteira. É uma foto que mostra o quanto somos pequenos, é a foto mais importante já tirada pela humanidade.

Lembre-se que.: "O pior cego é aquele que não quer enxergar"

Depois do que viu aqui, ainda acreditará que somos a única civilização no universo?


sábado, 30 de outubro de 2010

Astrônomos dizem que sistemas solares como o nosso são comuns

Astrônomos dizem que sistemas
solares como o nosso são comuns


Nasa
Quase 1 em cada 4 estrelas como o Sol pode ter planetas do tamanho da Terra

Quase uma em cada quarto estrelas como o Sol pode ter planetas do tamanho da Terra, revelou um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, sobre estrelas que têm massa parecida à do nosso astro-rei.

Os astrônomos Andrew Howard e Geoffrey Marcy escolheram as estrelas 166 G e K, que ficam a 80 anos-luz da Terra. Durante cinco anos, eles as observaram com o poderoso telescópio Keck para determinar o número, a massa e a distância orbital de qualquer um de seus planetas.

Segundo Howard, das cem estrelas parecidas com o nosso Sol, uma ou duas têm planetas do tamanho de Júpiter, aproximadamente seis têm o tamanho de Netuno e cerca de 12 possuem as chamadas Super Terras, com massa entre três e dez vezes a do nosso planeta.

Ele explicou que se forem levados em conta planetas do tamanho da Terra – com massa entre 1,5 e duas vezes a massa de nosso planeta – devem haver cerca de 23 planetas para cada cem estrelas. Howard acrescentou que isso significa que “à medida que a Nasa desenvolver, na próxima década, novas técnicas para encontrar planetas do tamanho do nosso, não teremos que ir muito longe”.

Como os pesquisadores detectaram apenas planetas próximos, deve haver mais planetas do tamanho do nosso a distâncias maiores.

Os astrônomos usaram telescópios Keck de dez metros, no Havaí, para medir as oscilações por minuto de cada estrela. Técnicas atuais permitem a detecção de planetas com massa e próximos o suficiente para que suas estrelas causem oscilações de cerca de um metro por segundo. Apenas 22 das estrelas tinham planetas detectáveis – de um total de 33 – dentro dessa faixa de massas e distâncias.

Depois de admitir que algumas das estrelas foram mais observadas do que outras, os pesquisadores estimaram que cerca de 1,6% das estrelas parecidas com o Sol da amostra continha planetas do tamanho de Júpiter e 12% tinham Super Terras (com massas entre três a dez vezes maiores que a de nosso planeta). Se a tendência em encontrar cada vez mais planetas menores continuar, 23% dessas estrelas devem ter planetas do tamanho do nosso.

Com base nessas estatísticas, os pesquisadores estimam que o telescópio deverá detectar entre 120 e 260 mundos terrestres possíveis orbitando 10 mil estrelas G e K próximas com períodos orbitais menores de 50 dias. Marcy disse que 12 planetas possíveis também foram detectados, mas ainda precisam de confirmação. Se esses candidatos forem incluídos nas contas, ao todo serão 45 planetas em torno de 32 estrelas.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Extraterrestres no Passado

Lente milenar encontra em uma tumba de Heluan (Egito). Especialistas consideram impossível sua fabricação sem auxilio
de nossa tecnologia atual

Especula-se que esta escultura de barro, de uma cultura pré-japonesa, seja um viajante espacial.

Desenhos rupestres em Tassili. Henri Lhote apelidou esta gigantesca figura de "Deus Marciano", em alusão ao seu visível traje espacial e formas discoidais voadoras ao fundo.

Figura pré-histórica semelhante aos seres do tipo Alfa na classificação atual da ufologia.

Desenho dos "Deuses Marcianos" de Tassili.

Pedras de Inca: datadas de pelo menos 4.000 a.C.
Qual a origem de tal tecnologia que permitia aos nativos observar o céu com telescópios?

Afresco ilustrativo da crucificação de Cristo, no convento de Isanhi, sul da Iugoslávia.

Tapeçaria medieval onde é visível uma nave em forma de disco sobrevoando um castelo.

Ao fundo dessa pintura renascentista flutua um ÓVNI de grandes proporções.

Reconstituição de objeto encontrado afundado junto a um navio grego de mais de 2000 anos. O objeto é composto por 30 engrenagens, e possivelmente trata-se de um calculador mecânico.

Pilha elétrica encontrada em ruínas no atual Iraque. Os Partos desenvolveram a eletricidade 1600 anos antes da primeira bateria atual.

Miniaturas de naves com asas em delta, encontradas no território colombiano.

Para alguns pesquisadores, estas peças em cerâmica pré-incas remetem a astronautas e discos voadores.

Representação de enigmáticas esferas negras que invadiram o céu da Suíça, no século 16. Testemunhas afirmaram que as esferas chegaram a combater no céu.

Batismo de Jesus Cristo iluminado por objeto voador esférico.

Objeto de Coso: semelhante à uma vela de ignição usada em automóveis, porém datada de 500.000 anos.

Escultura em cerâmica muito semelhante aos atuais escafandros ou trajes espaciais.